terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Este filme sem "isto" não era a mesma coisa! (Parte 2)
Não é fácil escolher um "isto" de Closer (é um filme que tem vários). Mas esta cena é... brutal!
tomorrow comes today
É fascinante a velocidade e simplicidade com que a tecnologia que há uns anos (não muitos) fazia parte do imaginário ficcional de filmes e livros, hoje é real e se encontra ao serviço do dia-a-dia do homem comum.
Tradução visual instantânea é, como se diz na minha terra, a puta da loucura!!
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Este filme sem "isto" não era a mesma coisa! (Parte 1)
Começa aqui o Este filme sem "isto" não era a mesma coisa!.
"Isto" pode ser uma música, uma cena, umas mamas ou outra merda qualquer.
Do filme From Dusk Till Dawn: grande música, grande cena, grandes mamas...
"Isto" pode ser uma música, uma cena, umas mamas ou outra merda qualquer.
Do filme From Dusk Till Dawn: grande música, grande cena, grandes mamas...
A arte de bem ofender (parte 1)
BASTA PUM BASTA!
UMA GERAÇÃO, QUE CONSENTE DEIXAR-SE REPRESENTAR POR UM DANTAS É UMA GERAÇÃO QUE NUNCA O FOI! É UM COIO D'INDIGENTES, D'INDIGNOS E DE CEGOS! É UMA RESMA DE CHARLATÃES E DE VENDIDOS, E SÓ PODE PARIR ABAIXO DE ZERO!
ABAIXO A GERAÇÃO!
MORRA O DANTAS, MORRA! PIM!
UMA GERAÇÃO COM UM DANTAS A CAVALO É UM BURRO IMPOTENTE!
UMA GERAÇÃO COM UM DANTAS À PROA É UMA CANOA UNI SECO!
O DANTAS É UM CIGANO!
O DANTAS É MEIO CIGANO!
O DANTAS SABERÁ GRAMÁTICA, SABERÁ SINTAXE, SABERÁ MEDICINA, SABERÁ FAZER CEIAS P'RA CARDEAIS SABERÁ TUDO MENOS ESCREVER QUE É A ÚNICA COISA QUE ELE FAZ!
O DANTAS PESCA TANTO DE POESIA QUE ATÉ FAZ SONETOS COM LIGAS DE DUQUEZAS!
O DANTAS É UM HABILIDOSO!
O DANTAS VESTE-SE MAL!
O DANTAS USA CEROULAS DE MALHA!
O DANTAS ESPECÚLA E INÓCULA OS CONCUBINOS!
O DANTAS É DANTAS!
O DANTAS É JÚLIO!
MORRA O DANTAS, MORRA! PIM!
O DANTAS FEZ UMA SORÔR MARIANA QUE TANTO O PODIA SER COMO A SORÔR INES OU A INES DE CASTRO, OU A LEONOR TELLES, OU O MESTRE D'AVIZ, OU A DONA CONSTANÇA, OU A NAU CATRINETA, OU A MARIA RAPAZ!
E O DANTAS TEVE CLÁQUE! E O DANTAS TEVE PALMAS! E O DANTAS AGRADECEU!
O DANTAS É UM CIGANÃO!
NÃO É PRECISO IR P'RÓ ROCIO P'RA SE SER UM PANTOMINEIRO, BASTA SER-SE PANTOMINEIRO!
NÃO É PRECISO DISFARÇAR-SE P'RA SE SER SALTEADOR, BASTA ESCREVER COMO DANTAS! BASTA NÃO TER ESCRÚPULOS NEM MORAIS, NEM ARTÍSTICOS, NEM HUMANOS! BASTA ANDAR CO'AS MODAS, CO'AS POLÍTICAS E CO'AS OPINIÕES! BASTA USAR O TAL SORRISINHO, BASTA SER MUITO DELICADO E USAR CÔCO E OLHOS MEIGOS! BASTA SER JUDAS! BASTA SER DANTAS!
MORRA O DANTAS, MORRA! PIM!
O DANTAS NASCEU PARA PROVAR QUE, NEM TODOS OS QUE ESCREVEM SABEM ESCREVER!
O DANTAS É UM AUTOMATO QUE DEITA PR'A FÓRA O QUE A GENTE JÁ SABE QUE VAI SAIR... MAS É PRECISO DEITAR DINHEIRO!
O DANTAS É UM SONETO D'ELE-PRÓPRIO!
O DANTAS EM GÉNIO NUNCA CHEGA A PÓLVORA SECA E EM TALENTO É PIM-PAM-PUM!
O DANTAS NU É HORROROSO!
O DANTAS CHEIRA MAL DA BOCA!
MORRA O DANTAS, MORRA! PIM!
O DANTAS É O ESCARNIO DA CONSCIÊNCIA!
SE O DANTAS É PORTUGUES EU QUERO SER ESPANHOL!
O DANTAS É A VERGONHA DA INTELECTUALIDADE PORTUGUESA! O DANTAS É A META DA DECADÊNCIA MENTAL!
E AINDA HÁ QUEM NÃO CÓRE QUANDO DIZ ADMIRAR O DANTAS!
E AINDA HÁ QUEM LHE ESTENDA A MÃO!
E QUEM LHE LAVE A ROUPA!
E QUEM TENHA DÓ DO DANTAS!
E AINDA HÁ QUEM DUVIDE DE QUE O DANTAS NÃO VALE NADA.
E QUE NÃO SABE NADA.
E QUE NEM É INTELIGENTE NEM DECENTE, NEM ZERO!
excerto do "MANIFESTO ANTI-DANTAS E POR EXTENSO" de 1916
por José de Almada Negreiros
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Inception
Se é possível descobrir segredos entrando no subconsciente das pessoas durante o seu sono porque não implementar uma ideia na mente de alguém?
Efeitos especiais do melhor, um argumento que podia facilmente descarrilar, mas que nos prende até a tela ficar preta, sonhos dentro de sonhos, quase como vários filmes dentro do mesmo filme e um elenco “feito” para esta película: desde a fantástica Ellen Page à lindíssima Cotillard, passando pelo cada vez mais maduro DiCaprio e o surpreendente Gordon-Levitt, todos estão no seu melhor.
Inception descreve os sonhos na perfeição, deixando-nos a pensar nas coisas mais simples: por exemplo, por que é que nunca nos lembramos do princípio de um sonho? Se estamos numa esplanada, como fomos lá parar?! E a dor ou prazer, porque se sentem com tanta intensidade, como se fossem… realidade?!
Este é mais uma obra sublime deste tipo que tem cara de lunático: Nolan, neste momento, filma como ninguém!
P.S. Gostei muito do filme, mas vê-lo no cinema e com a cabeça a mil deve ser uma experiência do caralho!
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Pai nosso que estais no céu
Ao fim de 17 anos acabaram-se os Da Weasel!
Por mim não é má noticia, visto que a musica que eles agora faziam, cheia de paleneirisses e MTVisses era uma bela merda!
Uma merda que não tinha nada a ver com o tempo em que ser rebelde era ouvir o 3º Capitulo, usar calças da carhartt e mandar umas tabacadas na associação!
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
The Walking Dead
Adaptação da BD com o mesmo nome (que consta ser ainda melhor do que a serie), esta série é absolutamente UM LUXO!
A primeira temporada, com 6 episodios, acabou agora. A segunda ja esta anunciada e vai ter 13 partes!
A não perder. Sem duvida do melhor que se tem feito nos ultimos tempos!
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Quem tem uma cona tem uma quinta.
E se o povo o diz, eu acredito!
Esta menina, Ana Araujo, namora com Ronnie Wood!
Louvado seja o dólar!!!
R.I.P.
Hoje morreu Leslie Nielsen.
Para mim e para muitos da minha geração, um icone da infancia e um Senhor do nonsence.
O PERFIL
É este o perfil de Presidente que o Sporting precisa!
Manuel Moura dos Santos para Presidente! ( eu apoio, e só não voto porque não sou socio)
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
The Loved Ones
A premissa é simples: uma rapariga tímida e low profile convida o rebelde do liceu para ser o seu par no baile da escola. O rebelde, que anda a comer a gostosona la do sítio, manda a menina tímida dar uma volta e segue com a sua vida de rebeldia e revolta contra o mundo, ate que é raptado pelo pai da cachopa para um “baile privado”.
É aqui que o filme arranca!
Este é o típico filme que nem é bom nem é mau, mas vê-se bem! Tem a sua quota parte de teen movie (o que é mau), mas também tem a capacidade de surpreender com a força e a gratuitidade de algumas cenas de violência, que ainda que quase a roçar o gore, não deixam de arrancar uns sorrisos de “o meuuuu, esta cabra é louca”. No topo, a cereja que é a relação doentia entre pai e filha e os momentos em que os dois ocupam o ecrã!
Resumindo, um freakshow fodido, não só pela violência mas principalmente pela demência.
Recomendo (com aditivo) para que gosta de freak shows.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Maradona good. Pelé better. George Best!
Cinco anos após a morte do quinto Beatle, fica aqui a homenagem. Simply... the BEST!
- "Em 1969, eu abandonei as mulheres e o álcool. Foram os piores 20 minutos da minha vida"
- "Dizem que tentei dormir com sete Misses Mundo. Não é verdade. Foram apenas quatro. As outras três é que vieram atrás de mim"
- "Gastei muito dinheiro com bebidas, mulheres e carros rápidos. O resto, esbanjei-o"
- "Já cheguei a parar de beber, quando estava a dormir"
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
O Crime do Padre Amaro - Eça de Queiroz
A primeira vez que tive contacto com a história do Padre Amaro foi no filme/bosta do Carlos Coelho da Silva, de seu nome “O crime do Padre Amaro” (o que fez com que, mais tarde, e quando iniciei a leitura da obra de Eça de Queiroz, cada vez que lia o nome de Amélia me viesse à cabeça a imagem das mamas da putéfia “Amélia Soraia Chaves"…).
Mas vamos ao livro.
Amaro Vieira é um padre sem qualquer vocação que chega a Leiria, por influências políticas, para ocupar o lugar de pároco.
Com a ajuda do seu antigo mestre do seminário, o Cónego Dias, arranja um quarto em casa de D. Joaneira onde conhece a sua filha, a linda e virginal Amélia.
Como o homem não é de ferro, surgem olhares lascivos entre Amaro e Amélia, que dão origem a uma ardente e proibida paixão.
Toda a narrativa que se segue está repleta de zombaria e mordacidade numa crítica implacável à sociedade portuguesa e, em particular, à igreja.
Eça consegue, como ninguém, atingir os “podres” das instituições, nomeadamente a falta de princípios e valores das pessoas que as compõem, sempre com elevadíssimas e sublimes doses de humor e ironia.
Eu gosto de rir. E gosto de ler livros que me façam rir. É por isso que, no que toca às leituras, autores como Eça, Camilo, Aquilino, Welsh ou Kennedy Toole estejam entre os meus eleitos.
Foi assim que li O crime do Padre Amaro: a rir-me. Muito!
terça-feira, 23 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
As Vinhas da Ira
Ora cá esta um bom livro! Óptima narrativa, 2 personagens fantásticas, um discurso primoroso ( que deu origem a uma musica dos Rage) e uma historia bem contada, crua, que retrata a realidade de muitas famílias daquela época ( provavelmente, ainda de algumas nos dias de hoje).
Na comparação ( para mim inevitável) continuo a preferir o "Levantado do Chão", mas este é sem duvida um grande livro.
A ler por todos, não por ser um cliché de obrigatoriedade, mas por ser realmente bom!
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Boa Noite, o meu nome é mosca da fruta
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Eu gosto de palavrões.
"Gosto muito de palavrões como gosto de palavrinhas e palavras em geral. Acho-os indispensáveis a quem tenha necessidade de escrever ou falar, mas como sou moralista, tenho uma teoria: quando se usam palavrões sem ser com o sentido concreto que têm, é como se os estivéssemos a desinfectar, torná-los decentes, a recuperá-los para o convívio familiar. Quando um palavrão é usado literalmente, é repugnante! Dizer que a sanita está entupida de merda, ou, tenho uma verruga na ponta do caralho, é inadmissível! No entanto, dizer que um filme é uma merda ou comprar uma casa em Massamá não lembra nem ao caralho, não mete nojo a ninguém.
Cada vez que um palavrão é utilizado fora do seu contexto e significado, é como se fosse reabilitado. Dar nova vida aos palavrões, libertando-os dos contextos estritamente sexuais ou orgânicos que os sufocam, é simplesmente um exercício de libertação.
Quando uma esferográfica pode ser puta, não escreve!, desagrava-se a mulher que se prostitui. Quando um exame de direito administrativo é fodido, há alguém, algures, deitado numa cama que se escusa de se foder.
Em Portugal, é muito raro usarem-se os palavrões literalmente. Entre amigos, a exortação não sejas cona, significando, despacha-te! não percas tempo a decidir, nada tem a ver com a cona em si, palavra bastante feia que se evita a todo o custo nas conversas do dia a dia. Ao separar os palavrões dos seus significados, libertam-se. O verbo foder, por exemplo. Fora da cama mal quase nunca se usa para dizer fornicar. Quando se conta uma aventura e, caso se queira ser ordinário, diz-se, fiz ou papei ou comi. Realmente, foder, significa prejudicar, estragar ou fazer mal. Quando o Sr. Marques da contabilidade, diz que fodeu o Sr. Sousa no contencioso, refere-se apenas a um acerto de contas entre eles.
Somente gosto do sentido, é fodido, quando tem o sentido triste sorte a minha. Por exemplo, se não se acerta no Euromilhões por um único número, ou se vê que alguém nos passa à frente numa promoção só porque conhece o patrão diz-se, é fodido. Qual é o sujeito? Deveria ser a vida, mas nesse caso dir-se-ia, é fodido. Na minha opinião, a frase subentendida é algo como, é fodido um gajo andar para aqui a tentar safar-se e ver que não tem sorte nenhuma. Do mesmo modo, quando dizemos foda-se, é raro a entidade que nos provocou a imprecação seja passível de ser sexualmente assaltada. Quando nos queimamos no ferro de engomar, ou quando temos visitas em casa e se acaba o whisky, não existe, ao dizer-se tranquilamente foda-se, qualquer intenção em mandar fornicar o ferro ou a garrafa.
Quando o verbo é utilizado com o sentido que tem, eu acho indelicado e grosseiro. Até porque fornicar ou ser fornicado, não são coisas assim tão más como isso. Sendo aceite que o sexo é divertido, não se percebe como é que vai te foder exprime um desejo antipático. Eu acho muito mais ofensivo vai pentear macacos ou vai dar uma volta ao bilhar grande.
Os palavrões supostamente menos pesados, como chiça e porra, escandalizam. São violentos. E, quando um pai, ao não conseguir montar um avião da Lego ao filho pode suspirar, após três quarto de hora, ai o caralho!, sem que daí venha grande mal à família. Um chiça, sibilino e cheio, pode instalar o terror. Quando o mesmo pai recém chegado do Ikea ou do Aki, perde uma peça para a armação do estendal de roupa e se põe, de rabo para o ar, a perguntar onde é que se meteu a puta da porca...?, está a dignificar tanto as putas como as porcas, como as que acumulam as duas qualidades.
Se há palavras realmente repugnantes, são as decentes como vagina, prepúcio, glande, vulva e escroto. São palavrões precisamente porque são demasiadamente inequívocos... para dizer que uma localidade fica fora de mão, não se pode dizer que fica na vagina da mãe ou no ânus de Judas. Todas as palavras eruditas soam mais porcas que as populares e dão menos jeito! Quem é que se atreve a propor expressões latinas como fellatio e cunnilingus? Tira a vontade a qualquer um! Da mesma maneira, masturbação é pesado e maçudo, prestando-se pouco ao diálogo, enquanto o equivalente popular punheta, com a ressonância inocente que tem, de um treta que se faz com o punho, é agradavelmente infantil.
O sexo, como a vida, deveria ser o mais simples e amigável possível. Misturar as duas coisas através dos palavrões, parece-me muito saudável. Deixá-los fechados debaixo dos lençóis e atrás das portas, é condená-los a uma existência bafienta que não merecem. Porque é que uma prostituta não há de poder dizer, puta de vida!, sem se ofender a si mesma?
Os palavrões são palavras multifacetadas, muito mais prestáveis e jeitosas do que parecem. É preciso usá-los para que não se tornem obscenos e propagá-los para que deixem de ser chocantes. É pior falar mau português do que falar mal em bom português!
Quem anda para ai a foder a língua, não são os que dizem foda-se de vez em quando, são os que dizem, acabou de terminar e eventualmente estão assegurados. Senão utilizarmos os palavrões livre e inocentemente, eles tornar-se-ão meras obscenidades e, para obscinidade, já basta a vida em si."
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
sábado, 9 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
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